segunda-feira, 6 de junho de 2011

Há coisas que me corroem o cerebro

e sim, eu sei que é, provavelmente, a bebida e isso, mas há coisas que realmente me fazem confusão.
Há bocado lembrei-me de uma conversa, daquelas em que o álcool está envolvido. Estava eu e uns amigos a falar sobre as melhores invenções da história na nossa opinião. Depois de se discutirem assuntos como a roda, a televisão, a Internet, a música e tantas outras descobertas, o meu input na conversa atingiu o seu auge máximo quando digo: chicletes. É verdade. Pastilha elástica.
É que, quer dizer: internet- muito bem, boa coisa, mas era um bocado óbvia (necessidade de comunicação a longa distancia e evolução da distribuição da informação - compreensivel, certo? Luz: importante, mas também ela uma necessidade.
Mas agora... Chiclet's? Quem é que se lembra de uma coisa dessas? Veio de onde? Da fome? Um tipo lembra-se: ahhh e tal, deixa-me só experimentar este pau a ver se dá para eu me manter aqui ocupado. Não. Se bem que, depois de uma grande pesquisa (aka Wikipedia) a Claudia descobriu que foi uma tribo indigena que decidiu comer resina. É, depois digam que as ervas mágicas não dão resultado.
Anyway, aqui está o artigo:

A origem do hábito de mascar chiclete é controversa. Alguns autores afirmam que o hábito de mascar gomas surgiu entre os índios da Guatemala, que mascavam uma resina extraída de uma árvore denominada chicle com a finalidade de estimular a salivação. Outros, que o hábito surgiu entre os Maias, no México, que mascavam uma goma obtida de um látex que escorria de cortes de uma árvore conhecida como Sapota zapotilla, hábito que os Astecas posteriormente assimilaram. Também na Grécia antiga era comum mastigar a resina de uma árvore chamada mastiche para lavar os dentes e eliminar o mau hálito.
Nos anos 60 do século XIX, Antonio López de Santa Anna (presidente e general mexicano exilado nos EUA) levou para a América do norte uma resina cremosa (látex) a que chamavam chicle. Apresentou-a a Thomas Adams Jr, um fotógrafo e inventor nova-iorquino, que tentou, sem sucesso, vulcanizá-la, utilizando-a depois para o fabrico de pastilhas elásticas que se tornaram um sucesso. Mais tarde, melhorou-lhes o sabor, acrescentando um pouco de licor, o que agradou aos seus clientes.


Industrialmente, a produção do chiclete iniciou-se em 1872 quando o americano Thomas Adams Jr iniciou a venda de pedaços de cera parafinada com alcacuz.
O nome "chiclete" deriva-se de Chiclets, um produto da ADAMS.
As duas grandes guerras mundiais, principalmente a segunda, contribuíram para o aumento da popularidade da pastilha elástica, não só nos EUA mas também um pouco por todo o mundo. Era tida como terapia relaxante para o stress diário de que as pessoas eram vítimas. E também para evitar o congelamento do maxilar durante as emboscadas nocturnas.
Com o aumento do seu consumo, os fabricantes tiveram de procurar novos produtos que substituíssem as resinas naturais. Surgiram novos tipos (sem açúcar, com novas cores, novos sabores, novos formatos, etc.) e novas marcas de pastilhas.

E ficam também a saber que a venda de pastilhas elásticas é proibida em Singapura. Pois é.

Claudia

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