quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Diário de Bordo, Londres, semana 1

Na verdade são 10 dias. Porque passa da meia noite, ou seriam 9. Nove são quase 8 e oito é quase, quase uma semana.
Vamos arredondar para uma semana, shall we?
O que aconteceu esta semana que passou? Fui a bares, fiz de turista, entreguei CV's, fui a entrevistas, fiz trials, encontrei um emprego e agora estou à procura de casa. E de um segundo emprego, basicamente.  O meu é só de sobrevivência - MESMO, porque ainda estou em training e por isso ainda não trabalho as 40h semanais. Estou a meio gás. Mas isto com calma, vai lá.
Amanha tenho um dia em cheio: vou tratar do Insurance Number, abrir uma conta, ver uma casa.
Lindo uh?
Entretanto, a Xana e o Miguel vão para Portugal e eu vou ficar com a casa para mim. Coitados, terem-me como ruído de fundo a ressonar e a deixar cair coisas não pode ser agradável. Mas se tudo correr bem, para Fevereiro já estou instalada numa casa para mim. Ou num quarto. É, eu sou pobre.

Anyway, ficam aqui algumas fotos do Sightseeing que eu tenho feito:











Espero que esteja tudo bem por terras lusas. Eu cá, estou a adorar isto!

Claudia.

High on London


Claudia.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Sweet Portugal


Portugal Promotional Tourism Film | 2011

Claudia.

Mr. Squirrel came to visit.

Sweet!
Claudia

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

One day....

How to pack for a round-the-world trip?

"It’s time to go! You’re just days away from your one/two/four year round-the-world trip. Hell, why even set dates? You may never come back. Screw reality, accountability and personal hygiene! You’re free!
Equally, if you haven’t planned suitably, you may be back in two weeks due to illness, mishap, theft, or your companion ditching you for being an unforgivable travel liability. A big component of this planning involves sensible packing.

I’ve observed two distinct styles for round-the-world packing:

The Boy Scout – be prepared for anything
and
The Lifeboat Survivor – bring only enough to forestall death, or at least social ostracism
 
Like many seasoned travellers, I started as the former and, after much back pain and embarrassment, transformed into something closer to the latter. More recently, I’ve been re-inspired by Rolf Potts’ No Baggage Challenge to pack even lighter.
Many astute tips like clothes rolling, multipurpose items and lightweight accessories have already been discussed in our earlier post about hand luggage-only travel. But for the long-haul trips, there’s a few additional details to consider.

Bags: backpack or wheelie bag?
Answer: hybrid. Round-the-world bags reached a state of perfection with soft-sided, wheeled backpacks, with zip-off day-bags, like the Victorinox Swiss Army. The purists preaching that backpacking should be done with real backpacks have largely gone silent (probably too busy downing painkillers for their chronic back spasms). I’ve had my light-weight, wheeled backpack for six years and have only needed to use it in backpack mode twice. Save your energy for the adventure activities and let your bag roll.

Tech: how small can you get?
This continues to get easier as newer, smaller, more powerful gadgets that combine three older gadgets are released each year. A netbook, still/video camera, dynamic smartphone and Kindle, (gear that would have filled an entire backpack only five years ago), barely fills half a day-bag now. Don’t forget data back-up accessories. Data loss, including critical information, journals and pictures, is the most common, and often most painful, mishap I’ve seen on the road.

Security: are you an impenetrable fortress?
Again, the pendulum of opinion swings wide. Aim for paranoid, complicated fortification (which can potentiallydraw more attention to your valuables) or lean toward inconspicuousness and common sense? Personally, I bring steel luggage locks, a mid-sized padlock for hostel lockers and mobile alarms for my tech. I like the small, light Defcon 1 Ultra mobile alarm, with motion sensor. None of these items are going to defeat a truly determined thief, but mild deterrents go a surprisingly long way.

Clothes: the laundry is your best friend
The logistics of clothes can be dizzying, what with changing seasons, hemispheres and altitudes that can occasionally carry you from winter to summer and back again in a matter of days. But you’ll be surprised how little clothing you can get by on. Resist the urge to bring 21 pieces of underwear, 12 shirts, six pants and four pairs of shoes. You can easily get by on a third of that when combined with a reasonable laundry routine. And, unless your trip specifically calls for it, there’s no need to pack for every possible weather contingency. If necessary, you can buy any important clothing, say for an impulse Everest summit, while on the road.

Furthermore, unless you’re camping in the Sudanese desert for six months, prescription meds notwithstanding, you can acquire almost anything you need while on the road. So no need to pack six months of contact lens solution, batteries, pain relievers, laundry soap, etc.

Finally, a Swiss Army knife or a similar multipurpose tool is indispensable. Especially the corkscrew."


Leif Pettersen
Lonely Planet


Claudia.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Love.

"You know, you don't talk very much. I like you."

Claudia

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ainda não há fotos...

... mas já há coisas para contar.

Primeiro: já estou na terra de Sua Majestade. Ainda não a fui ver, mas hei-de ir.
Neste momento estou a viver na casa de uns amigos que me têm tratado mesmo bem (contando que ainda não estou cá há 24h era mau sinal que já houvesse discussão)! Mas não, estão a apoiar-me imenso e a orientar-me em tudo o que preciso. Até já sei que o tarifário de telemovel que me interessa é o 'Dolphin'. Aqui é por animais, não é fofinho?
Anyway, ainda não passeei nada. Ou melhor, nada que implique lugares turísticos. Mas não me importo, tenho tempo para isso. Estou mortinha por sair e tirar fotos disto aqui à volta. É mesmo bonito. E já vi duas raposas!
Ainda não apanhei chuva (WOO-HOO!) e o tempo não está assim tão frio. Nada que um casaquinho não resolva.
Amanha vou investir o meu tempo a procurar emprego provisório, para pelo menos ter dinheiro para ir dar umas voltas. O bom é que eles pagam logo. É dinheiro rápido. Nem que seja no Starbucks. Just to get me started and going. Assim que tiver trabalho, procuro casa. Não quero abusar da boa vontade. Dormir na sala de alguém pode não dar trabalho mas incomoda. 

De resto, está a correr tudo bem.
Tanto a minha professora de Inglês da faculdade como os meus antigos patrões me mandaram cartas de referência. Tenho de tratar de arranjar um cartão de crédito. (Belo segmento de ideias, não foi?)

Depois volto a actualizar. Beijinho!

Claudia.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Londres.

Isto tem andado um bocado louco.
MAS fica a ideia que o próximo post será já em terras da rainha.
Até lá!

Claudia.

sábado, 15 de janeiro de 2011

A menos de 32h

A mala ainda não está pronta. As despedidas ainda não acabaram e já falta mesmo pouco.
Vamos lá, vamos lá.
Amanha a noite vai ser dura (espero eu).
A de Quarta-feira também foi.
Está bonito isto.
Andamento!!!

Claudia

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

May the Farm be with you.



Claudia

Say Goodbye

Esta semana tem sido de despedidas.
É já no Domingo que vou. A família já está, o pessoal da Faculdade já está (e ainda estou a morrer por causa disso), a Maria também já está, a minha Diana, se eu não a vir mais também já está....
Só falta o pessoal do Hostel (vou lá amanha sem falta), a Mané, e depois no Sábado com os meus meninos todos.
Vai ser bonito, vai.

Claudia.

MUSE

Nunca vos falei sobre os Muse, pois não?
Então vou aproveitar esta 'manhã' complicada (esta semana de despedidas está a ser muito dura. Quando há garrafas de Champanhe em discotecas a rolar por conta da casa, é sinal que a noite vai ser longa. Isso e o facto de eu não ter gasto 1€ que fosse em bebida. Quase que me sinto Jet-Set) para desbravar sobre este tema. Just to get it over with (respectfully, off course).
Para que fique aqui esclarecido, apesar de tudo, Muse é, provavelmente, a minha banda preferida. É quase triste dizer isto nesta altura. Mas, uma pessoa olha para um Hullabaloo, um Origin of Symmetry e pensa: foda-se, estes gajos dão-lhe bem (é, eu digo asneiras. Sorry).
Eu comecei a ouvir Muse na casa de uma amiga minha. Para terem uma noção, a minha amizade com ela tem tanto tempo como o meu carinho para com a banda. E são exactamente 10 anos. Mais mês (menos mês não).
Fui eu a casa dela e a irmã estava a ouvir Muse. Eu lembro-me que era o Origin of Symmetry, porque um meio ano depois saiu o Hullabaloo e pedi-lhe para ela mo gravar.
Agora que penso, para uma miúda de 12 anos, eu tinha (e tenho) bom gosto musical (humildade posta de lado). Muse, Rage against the Machine, de Metallica nunca fui grande fan, Led Zeppelin, Guns'n'Roses é outra com quem nunca fui muito à bola (e eu adoro o Slash, mas aquela voz do Axel irrita.me. Peço desculpa a quem gosta e acha que é isso que marca a excelencia da banda. A mim é o contrário- a beleza da liberdade de expressão!), Jimi Hendrix ( vai na volta, o Hendrix é a minha grande paixão. Ainda vou dar a volta a este texto para ser sobre o Hendrix só para vos manter a ler e pensar: WOW esta gaja tem jeito para twists! Mas não, vou-me manter calma e serena e tentar seguir uma linha de raciocínio decente - que acho que já a perdi ali para cima. Ou quando comecei a meter bandas ao barulho, agora só estou a escrever a ver se arranjo maneira de voltar ao tópico), os Beattles, David Bowie, Nirvana, Radiohead.... Podia continuar, mas para vocês terem noção, eu sou daquele tipo que devia ter nascido umas décadas antes (mas ainda bem que nasci nesta, acho que me perdia nos 70). 
Mas voltando ao assunto: Muse aconteceu para mim. Ouvi, gostei, arranjei os álbuns e foi a única banda que continuamente segui e prestei atenção extra.
São 10 anos em que acarinhei e valorizei tudo o que fizeram.
Quando saiu o Haarp (cujo original só comprei agora, apesar de o ter sacado na altura - prendam-me), para mim, eles estavam lá em cima. Os concertos eram brutais. As músicas um bocado mais mainstream no Black Holes and Revelations, mas mesmo assim, Muse o suficiente para eu gostar.
O Matt com aquela voz que arrepia, a guitarra que, podem dizer muita coisa, mas que ele sabe tocar, sabe, e o piano, o Dom (o meu personal fav) que, tenho para mim, é dos bateristas mais underrated do Rock alternativo, e o Chris, com aquele baixo e voz (que quase ninguém dá valor mas é genial).
Já para não falar das letras e composição musical. Que é genial.
Para mim, no topo, entendem?

Até que... Sai o novo álbum. The Resistance.
Eu pergunto-me: como é que os mesmos tipos que fazem a Bliss, a Dead Star, Sunburn, Muscle Museum, Citizen Erased, Plug in Baby, Butterflies and Hurricanes e... tantas outras. TODAS as outras, se saem com uma Neutron star collision (ou lá como se chama)?
Imaginem, que Muse nascia agora e lançava o Resistance. Eu provavelmente ia gostar. E ia dizer: esta banda vai ser boa se continuar assim.
Se fosse uma outra banda nova qualquer e lançasse este album... eu não ia falar mal dele. Provavelmente.
Mas é Muse. E Muse criou a Hyper Music e a New Born. E depois cria o Resistance? Assim? Tão abaixo do nível de criação deles? Em que só duas ou três músicas refletem os Muse que eu conheço há 10 anos?
Eu entendo. É mais comercial, passa nos filmes do Twilight e traz novos fans. Fans que gostam de Justin Bieber e ainda vêm Morangos. Mas ok, eles pedem aos pais, compram o cd, os Muse ganham dinheiro e fama.
Isto estaria tudo muito bem. Mas não era preciso. Eles em 2008 lançaram o Haarp. Ninguém sabia nada do Resistance. Os Muse ainda eram, aqui em Portugal, em certos meios desconhecidos, noutros eram uma banda assim underground... mas já tinham os seus fans. Já nos tinham conquistados. E nos outros lados também! Os Muse foram a primeira banda a encher Wembley depois da reconstrução ao estádio. Por favor. Eu entendo que se queira mais. Mas tão fraco para o resto que eles fizeram? Isto dói-me.
Muito.
É quase a mesma coisa que a Disney fazer um Pocahontas 2 e ela não ficar com o John Smith. Vou fazer com o Resistance o mesmo que com a Pocahontas 2. Esquecer que eles existem e continuar a partir daí.
Vamos a ver eles cantam apenas umas 4 músicas do album nos concertos. E, valha a verdade, a qualidade dos concertos deles é genial. Isso dou-lhes valor.


E era isto que eu queria partilhar (e tudo porque hoje vi que o Matt vai ser pai. Little Muse on the way).
Que estou triste. E desapontada. Mas que gosto deles. Mesmo com isto. Eu gosto mesmo deles.

Isso e que agora vou para Londres e estou mortinha para ir a um concerto deles!

Claudia.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Insónias

Já vos contei que volta e meia passo as noites em claro?
Normalmente começam como todas as outras: eu cansada, na cama a ler ou, na loucura, a ver um filme. Sentir os olhos a ficar pesados até ao ponto de acordarem com o vosso próprio ronco (eu chamo a isto o momento do leão, que é quando vocês dão um ronco tão inesperado que se acordam a vocês mesmos e se assustam. Uma espécie de rugido). Nesta fase (quando tenho juízo é um bocadinho antes), desliga-se o que se tiver de desligar, pousa-se o livro que se estiver a ler, desliga-se a luz, fecha-se os olhos naquela tão nossa posição preferida e ahhhhhh..... doce descanso. Só que ele não chega. e vocês mudam de lado. Barriga para baixo agora. Olham as horas e já passaram 40 minutos desde que desligaram a luz. Aí pensam: isto é ridículo, ainda há pouco não segurava os olhos. Mas é verdade. Dura e, principalmente, triste. Nesta fase já só estamos a adiar o inevitável. Ligar a luz. O sacrilégio que é estragar uma noite ordinariamente perfeita com uma luz que não nos vai deixar dormir. Quem, no seu estado comum de plena sanidade liga a luz numa noite em que se deveria estar no escuro, na paz, a dormir? Mas nisto, já passou mais meia hora e vocês já estão a contar no número de frinchas das portadas/persianas, porque os vossos olhos já se habituaram à escuridão. 
Além disso, estiveram na cama uma horinha e tal a ler (porque o livro era mesmo bom e era para ser só mais um capítulo, mas quando dão conta já leram mais de metade da obra), mais a hora e meia que estão acordados a olhar para o tecto a amaldiçoar a noite que podia ser tão abençoada se estivessem a dormir... isto já dá sensivelmente três horas sem ir à casa de banho. Mas quê? Já agora, liga-se a luz e vamos ao WC, que é bom. Já agora passamos na cozinha e roubamos qualquer coisa ao frigorífico enquanto dizemos para nós próprios que a comida durante a noite não engorda porque o cérebro deveria estar a dormir e que por isso engana a barriga (como se...). Mais uma volta na cama. E a bexiga começa a gritar. Não verdadeiramente, que as bexigas não têm boca ou voz, mas na vossa cabeça a coisa está a parecer crítica. Mesmo que não seja. 
Agora, é a fase em que dizemos mal do mundo, do frio que está fora da cama, respiramos fundo, fechamos os olhos com força, ligamos as luzes, puxamos os lençóis para baixo, abrimos um bocadinho do olho direito, olhamos para onde pomos os pés enquanto que, contrariados, nos levantamos e lá vamos a passos lentos até ao quarto de banho (isto tudo claro, enquanto batemos com o dedo pequenino do pé na porcaria da perna da cama que insiste em estar SEMPRE no caminho). Atrevemo-nos a ligar mais uma luz? Isso já depende de cada um. E agora, estamos sentados a fazer xixi (ou de pé, se forem homem- e esta construção frásica, hein? 10 pontos para a miúda que andou em Humanidades) e a barriga faz barulho. Boa, era só o que faltava! Vamos mesmo ter de fazer uma viagem à cozinha. Logo agora que tínhamos decidido fazer dieta. Era só o que precisávamos.
Claro que, comer sozinhos não tem piada, como tal, nada melhor do que irmos até à sala e fazer um zapping rápido. Oh, olhem, está a dar o Biggest Looser! Nem a propósito, claro que está a dar um programa de perder peso enquanto estamos a comer uma tosta mista. Óbvio! Mas pronto, que é que se pode fazer, lá vemos nós, enquanto nos empaturramos, quem é o próximo a sair. Nisto são 4.30 da manha e vocês na sala. Agora, e aqui há quem varie, por isso vou vos dar tempo livre para zapping enquanto os outros vão ali à varanda fumar um cigarrinho que cai sempre bem depois de comer.
...
Já estamos todos juntos de novo? Satisfeitos? Cansados? Ainda não? Calha bem, que faltam três horas para acordarem. Aproveitamos, já que não conseguimos dormir e vamos dar um saltinho à net. Um salto ao Facebook, outro ao Twitter, consultamos dois ou três sites, só para saber o que se passa no mundo. Mais uma ida ao Facebook. Ah, cá está, o vosso/a amigo/a com quem já não falam há imenso tempo vem saber como estão no chat. Mais meia horinha de conversa que não interessa a ninguém, mas quer dizer, não temos sono e não somos mal educados, certo? Pois, bem me parecia. Entretanto, vamos ver pela enésima vez o video do panda que espirra no Youtube, só porque não importa as vezes que vemos, não há maneira de não nos rirmos. E, quando achamos que é patético ter passado do panda para gatos que se assustam e vão contra paredes, desligamos os pc's. Vamos para a cama. Pegamos no livro que estávamos a ler e retomamos. E sem darmos conta já são seis da manhã. E vocês têm de acordar às sete! Os vossos olhos ficam pesados e o corpo cansado e desta vez não há um ronco que vos alerte para o facto do vosso livro estar agora entalado entre nós e a almofada. 
Até que.... O maldoso do despertador espera que nós fiquemos ferradinhos no nosso delicioso sono para tocar.


E com isto, fico irritada.

Claudia.

London

Já vos disse que vou viver para Londres?
Pois é, no próximo dia 16 lá vou eu na Ryanair, com os meus 25kgs de bagagem para Londres.
A expectativa é muita. Vamos ver se corre bem.
Para já, já tenho entrevistas programadas, a ver se alguém me quer.

It's London calling, baby!
Claudia.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

!!

I get by with a little help from my friends. Sometimes.


Claudia.

I wish things were clearer.

(Reblogged)
Claudia.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

I can't give it up to someone elses touch.

 Because I care too much.
(The xx - Infinity)

Arrepia sempre.

Claudia

domingo, 2 de janeiro de 2011

Passagem d'ano 2010-2011

Da esquerda para a direita (cima): Irmãos Metralha - João, Tiago C. e Tiago (baixo): Freiras - Do Cabaret para o Convento, Ana e Lilas. O Padrinho, Bruno. Breakfast at Tiffany's, Claudia. A Clockwork Orange, Sérgio. Batman, Tozé. Chicago, Filipa

Isto é só para vocês ficarem com uma ideia do que foi a nossa noite. 

Claudia

2010

Sei que já vou um bocado tarde. Mas diz-se, por aí, que no final de cada ano, se deve fazer um balanço do mesmo. Mais vale tarde do que nunca.
2010 não foi um ano extraordinário. Não houve assim nada que realmente o diferenciasse dos outros, não foi pior ou melhor que nenhum. Foi diferente. Também, eu não sou imparcial nisto. Todos sabem que 2009 teve muito mais impacto para mim. Foi o 8 dos piores momentos (reprovei na carta de condução, reprovei a Economia - o que me fez ficar mais um ano a pagar propinas - a minha avó ficou doente, e blá, blá blá) e o 80 dos melhores ( e aqui, só tenho duas coisas para escrever: Erasmus e: os meus amigos). 2009 não é um ano cujo número é sonante. O que é um nove afinal, quando há um dez logo a seguir? Mas foi o que foi e será sempre lembrado por mim como um dos anos que mais felicidade e gozo me deu. E o problema deve ser esse. Eu não tinha expectativas nenhumas para 2010. E ainda bem. Apesar de ter sido bom, não houve nada que o destacasse.

Tendo explicado isto, posso dizer que o balanço é positivo. Acabei o curso (mau era!) e sou finalmente uma Doutora. Sim, com 'D' grande. Acabei o estágio com boa nota e fiquei na empresa a trabalhar. Os amigos provaram (outra vez e ainda mais) que realmente o são e nunca me deixaram ficar mal. Fui à Irlanda e Escócia que eram as minhas cidades de sonho. E hei-de lá voltar uma, duas, três, quatro e todas as vezes que forem precisas.
Durante este ano tomei a maior decisão da minha vida desde que decidi que adoro esparguete: Mudar-me para Londres e ir viver lá. Mas essa é uma aventura (espero eu incrivel) deste ano de 2011. Estou oficialmente desempregada desde dia 1 de Janeiro de 2011 e livre para ir daqui a15 dias (15 curtos dias).

Foi um ano bom. Mas eu não posso esperar para ver como vai ser 2011.
Enquanto que 2010 foi uma espécie de aeroporto para 2011 (em que o passei a preparar-me -mesmo sem saber que ia tomar esta iniciativa- um ano calmo, sem eventos chocantes e/ou dramáticos; foi nice and easy. E passou a correr - ainda no outro dia era estagiária em Janeiro), 2011 é O ano em que tudo pode correr muito bem - encontrar um emprego que quero e ficar em Londres - correr assim-assim - não ter o emprego que gostaria mas mesmo assim conseguir ficar em Londres - e muito mal - voltar para o Porto recambiada.
Por isso, para melhor ou pior, eu quero é que ele venha. Eu estou pronta!

Se calhar estou a ser dura com 2010. Na realidade, nada correu mal. Não morreu ninguém, continuo com saude, tudo correu pelo melhor que podia. Mas teve azar, calhou entre o melhor ano da minha vida e o ano em que eu vou dar tudo o que tenho (e o que não tiver peço emprestado) e investir na minha vida e em mim.
(Não vamos é falar de amigos que eu fico deprimida e ainda estou a recuperar da Passagem d'Ano, o que me faz estar vulnerável.)

Obrigada, caro 2010 por teres sido o melhor que podias ser e teres sido tão confortável para mim. Foste simples, rápido mas calmo e bom para mim.


Claudia.
 

Sample text

Sample Text